Mais um domingo se foi. Mas esse não era como os outros. Era dia dos pais. Pra mim, um como outro qualquer. Mas faltou alguma coisa. Nem presente, nem almoço, nem abraço, nem gargalhadas, nem cochiladas após o almoço. Nada. Um domingo qualquer.
Mais um dos que ainda virão. Pro resto da vida.
Ontem foi um domingo mais melancólico do que de costume. Fiquei deitada o dia todo, não fiz nada, nada mesmo. Só fiquei vendo TV e tentando esquecer que dia era hoje, mas a programação da TV Aberta não me permitiu.
Lembrei que no último dia dos pais que ele estava aqui nós não passamos juntos: não tínhamos dinheiro pra nos encontrar, ele lá e eu aqui. Nunca imaginei que seria o último. Mas foi.
O dia dos pais só é menos doloroso que o Natal e o Reveillon. Ah, e o aniversário dele. Pensando bem, todos os dias são dolorosos.
Como é difícil perder de vista alguém que a gente ama tanto. E é uma dor doída, mesmo. Começa na garganta e vai pro peito. Uma dor de quem precisa chorar por uns 10 dias seguidos, mas não tem nem cara de chorar mais, porque ninguém mais aguenta tanto lamento. Só eu sei a falta que me faz.
No mínimo a gente se falaria pelo telefone. Mas nada disso aconteceu.... fazer o quê?
Vamos andando, caminhando e levando a vida.
Vamos viver, porque é isso que ele quer, tenho certeza. E ser feliz, muito feliz...
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Como é mesmo o nome desse blog?
ResponderExcluirSugestão: de mim pra carlos malacco
beijos, jú.
ah, não tenho dúvidas de que ele quer mesmo é ver a sua filhinha muito feliz, morando no ilha bela e participando do campeonato de poquer com as amadas no 604 bloco 2!!!
hahahahahahaha
te adoro, amada! ligar pra você sempre me faz um bem danado, nunco desligo sem dar uma boa risada, mesmo quando contamos nossas tragédias!
Jú, eu ia ligar pra vc ontem pra contar as minhas novidades, mas lembrei instantaneamente que ontem nao deveria ser um bom dia pra. Entao, só o que fiz foi orar por você! :)
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