segunda-feira, 27 de julho de 2009

A tecnologia ao alcance de todos


Estávamos nós, eu e Ju, caminhando tranquilamente pelas ruas catingosas (fedô de coco de cachorro, pelo amor de Deus) de Jardim da Penha quando de repente uma menina e sua música, um belo funk para alegrar nossa hora do almoço, passam pela gente. Era o celular.

Que bom. Mas vou explicar algumas coisas a respeito da vida em comunidade, novamente, estou ficando repetitiva!!

As pessoas que trabalham com tecnologia estão o tempo todo pensando em como criar mais uma traquitana tecnológica que nos traga conforto e comodidade.
Primeiro criaram o celular, um gênio! Criou um telefone portátil, uma coisa muito útil para os dias de hoje, pouco tempo, muitos compromissos,muita informação e tals...
Depois acoplaram ao celular agendas, calculadora, conversor de moedas, crononômetro, rádio FM, câmera, gravador de voz, até que colocaram o infeliz do tocador de MP3.

Meu povo. Criaram isso pra a sua comodidade, para não precisar levar um monte de aparelhos na bolsa. Só o celular supriria a sua necessidade tecnológica! Mas as pessoas não entendem.

Acham que, na verdade, o celular com tocador de MP3 é uma miniatura daqueles sons gigantes que os "negões" americanos carregavam nos ombros nos anos 80 para espalhar seu som e sua dança pelas ruas da cidade.

Ok, gente, eu estou aqui pra dizer que não, não foi com essa intenção que os tocadores de MP3 migraram para o celular. Perceberam que eles vêm com fone de ouvido, então. É pra usar!!!!!!!! Principalmente porque EU posso estar do seu lado e não gostar da música que você está ouvindo. Entendeu!? Afinal, gosto é igual a bunda, cada um tem o seu!

Entenderam!? Por favor, não envergonhem os criadores dessa geringonça tecnológica que veio pra nos dar comididade e carregar menos inventos dentro de nossas queridas bolsas... mas por favor, usem com parcimônia, porque o que era pra ser bom está quase irritante...

Eu não mereço voltar pra casa cansada, no Transcol - Terminal de Itacibá x Terminal de Jacaraípe - ouvindo funk, mereço!?

Um comentário:

  1. Acho que as pessoas aos quais o texto se referem não sabem o que é "parcimônia". Tente algo do tipo: pô brow, bota essa m... no ouvido que eu num tô afim desse som não valeu doido." Vai fazer mais efeito.

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